Popularidade de Lula despenca em pesquisa: como inflação de alimentos virou 'calcanhar de Aquiles' do governo.
- conexaogospelamapa
- 17 de fev.
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A recente pesquisa do Instituto Datafolha revelou uma queda significativa na aprovação do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, atingindo 24%, o menor índice de seus três mandatos.
Em dois meses, a aprovação de Lula caiu de 35% para 24%, segundo o Datafolha. A reprovação também atingiu recorde, passando de 34% a 41%.
A pesquisa Datafolha, realizada nos dias 10 e 11 de fevereiro de 2025, entrevistou 2.007 eleitores em 113 cidades brasileiras. Os resultados indicam que 24% dos entrevistados consideram o governo Lula "ótimo ou bom", 32% o avaliam como "regular" e 41% como "ruim ou péssimo". A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.
Fatores Contribuintes:
Crise do Pix: A polêmica em torno da possível fiscalização de transações acima de R$ 5.000 pelo sistema Pix gerou descontentamento e desconfiança na população, levando o governo a recuar na medida.
Aumento nos preços dos alimentos: A inflação dos alimentos tem impactado negativamente a percepção do governo, especialmente entre as classes mais baixas, que sentem diretamente o aumento no custo de vida.
Impacto em Diferentes Segmentos
Região Nordeste: Tradicional reduto eleitoral de Lula, a aprovação na região caiu de 49% em dezembro para 33% em fevereiro.
Renda: Entre os que ganham até dois salários mínimos, a aprovação reduziu de 44% para 29%.
Religião: A aprovação entre católicos caiu de 48% para 24%, e entre evangélicos, de 30% para 21%.
Repercussões Políticas
Desafios no Congresso: Com a popularidade em declínio, o governo pode enfrentar maior resistência para aprovar projetos e reformas no Congresso Nacional.
Estratégias de Comunicação: Há uma necessidade crescente de o governo reforçar sua comunicação e reconquistar a confiança da população, especialmente em temas sensíveis como economia e políticas sociais.
Perspectivas Futuras: A manutenção ou reversão dessa tendência dependerá das ações do governo nos próximos meses, especialmente no controle da inflação, na gestão de políticas públicas e na capacidade de diálogo com diferentes segmentos da sociedade.
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