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Nem autossuficiência, nem desespero , oração de Agur.

  • Foto do escritor: conexaogospelamapa
    conexaogospelamapa
  • 25 de fev.
  • 2 min de leitura

A oração de Agur, uma reflexão profunda sobre a importância da moderação e da dependência de Deus.


Agur, filho de Jaque, uma figura pouco mencionada na Bíblia. Ele no capítulo 30 de provérbios nos ensina: "Duas coisas te peço; não mas negues, antes que eu morra: Afasta de mim a vaidade e a palavra mentirosa; não me dês nem a pobreza nem a riqueza; mantém-me do pão que me é necessário; para que, estando farto, não te negue e diga: Quem é o Senhor? Ou que, empobrecendo, não venha a furtar e profane o nome de Deus." reconhecendo sua limitação diante da sabedoria de Deus e faz uma oração única e sincera, marcada por humildade e um desejo de viver uma vida equilibrada. Este é um dos poucos textos na Bíblia onde alguém faz um pedido direto a Deus por virtudes específicas e condições de vida.



  1. A riqueza em excesso pode levar ao orgulho e à autossuficiência, fazendo com que a pessoa se esqueça de Deus e até mesmo questione: "Quem é o Senhor?" (versículo 9). Isso mostra como a abundância material pode, muitas vezes, cegar espiritualmente, levando ao afastamento de Deus.












  1. A pobreza extrema, por outro lado, pode levar à desesperança e ao desespero, fazendo com que a pessoa peque contra Deus, roubando ou blasfemando contra o Seu nome. A luta pela sobrevivência pode, em situações extremas, levar a decisões que comprometem a integridade e a fé.











Agur, portanto, pede a Deus o pão necessário, ou seja, o sustento diário, nem mais nem menos. Esse pedido reflete uma profunda confiança em Deus como provedor e um desejo de viver uma vida equilibrada, longe dos extremos que podem comprometer o relacionamento com Ele.



Aplicações Práticas

  1. Humildade: Agur ensina-nos a orar com humildade, reconhecendo nossas fraquezas e dependência de Deus.

  2. Contentamento: Vivemos num mundo que valoriza o acúmulo e o consumo. Este texto é um chamado à simplicidade e ao contentamento com o suficiente.

  3. Integridade: Pedir a Deus que nos livre da falsidade e da mentira é fundamental para manter a nossa vida moral e espiritual alinhada com os Seus princípios.

  4. Equilíbrio: Os extremos da pobreza e da riqueza são perigosos; buscar um caminho de equilíbrio é uma postura sábia e prática.

Reflexão Final

Provérbios 30:7-8 é uma lição de vida que transcende o tempo. Ele desafia-nos a avaliar os nossos valores e prioridades. O que estamos pedindo a Deus nas nossas orações? Estamos a buscar mais do que precisamos ou a confiar n'Ele para suprir exatamente o que é necessário?


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